Paz e Bem!!! Olá, Oh nóis aqui travesss!!!!
Pois é depois de um mês e alguns dias de áduo trabalho na área indígena Munduruku, aqui estou de volta são e salvo, graças ao Papai do Céu!!! E você já deve estar dizendo, o que ele vai contar desta vez?! Bom, como diria o filósofo Roberto Carlos “são tantas emoções bicho!”... Na minha ida dia 27 de abril, estava chovendo muuuuuuuuito, e a voadeira da FUNASA não tem cobertura, você vai encolhido entre os mantimentos e barris de gasolina e os muitos índios e pegando chuva claro, esperamos desde a manhã a chuva melhorar e nada saímos às 11 já pingando e com fome e assim passamos o dia todo a chuva ia nos perseguindo em todo o rio Tapajós, haviam mães índias com seus bêbês recém nascidos no colo e estes nem choram (é um povo tão calmo e paciente), mesmo quando fomos chacoalhados nas perigosas “corredeiras do Chacurão”.
Às 23: 30 chegamos a uma aldeia grande chamada “Restinga”, más só desembarcamos alguns passageiros e remédios cujas as caixas de papelão já estavam desmanchando de tanta chuva. Tinha tanto mosquito lá que tivemos de trabalhar rápido no escuro e eu quase piso numa cobrinha que ia passando lá, a sorte foi que tinha uma lanterna. O piloto não quis pernoitar ai e continuamos a viagem. Entramos então no rio Cururu, e já é mais perigoso pois o rio é mais estreito e sinuoso, o piloto pega uns atalhos chamados de “varadouros” pelo meio da mata alagada, e só tinha a minha pequena lanterna o luar e sua experiência pra nos guiar em mio àquela escuridão toda ... e lembrando a chuva, a fome, o frio, o aperto... fomos parando em algumas aldeias ao longo da noite pra deixar os remédios e as índias, e às 03:00 da manhã do dia 28, chegamos à uma outra aldeia grande chamada de “Posto Munduruku”, e lá descemos p/ fazer as necessidades fisiológicas entre elas tomar uma café e esticar e esquentar o corpo, e logo seguimos viagem. Finalmente às 06: 00 da manhã do dia 28, chegamos à tão ansiada “Missão São Francisco do Rio Cururu”, o dia ainda nem tinha raiado, e daí eu tinha trazido uma caixa de fogos para a festa dos 100 anos da missão, que graças a Deus não molhou e então eu pulei da voadeira e fui saltar alguns fogos, chegamos, graças a Deus!!! E isso foi só a viagem de ida, aguarde a continuação da aventura em breve conto....Um abc!!!
CONTINUARÁ...
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