7 de março de 2012

Unção dos Enfermos

Para nós católicos, é Sacramento. Foi definido no Concílio de Trento.
Mas tem base na Escritura?
Ora, se não. São Marcos diiz que os apóstolos, realizando a missão, que o Senhor lhes ordenara, "expulsavam muitos demônios, e ungiam com óleo muitos doentes, sarando-os". (Marcos 6,13)... Por que não se trataria do Sacramento da Unção dos Enfermos?
Maior evidência recebe das palavras de São Tiago: "Está enfermo algum de vós? Mandem chamar os presbíteros da Igreja e eles rezem sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E a oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá e se tiver cometido pecados serão perdoados"(Tiago 5, 14-15). É um rito, que transmite a graça de Deus (perdão dos pecados), através de um sinal sensível (óleo) e de palavras(unção em nome do Senhor). São os elementos de um verdadeiro sacramento.

Não se trataria de uma simples realização de curas, como as que praticam numas seitas protestantes??

Quase todos eles, a começar de Lutero, interpretam assim. Com que autoridade??? Pergunto eu. A TRADIÇÃO está com a Igreja Católica. Isso claramente,a partir do IV século. São João Crisóstomo(344-407), no seu Tratado sobre o Sacerdócio, para demonstrar que o sacerdote tem poder de perdoar os pecados, cita (Tiago 5,14-15). Nada de simples curas à moda dos Protestantes. O chamado Ritual de São Serapião, também do IV século, contém a oração para a benção do óleo dos enfermos, na qual se diz que o óleo bento, além de curar as enfermidades do corpo, transmite "a graça, a remissão dos pecados, a saúde e integridade da alma". Mais sacramental que isso??? Agora preste atenção:



No Século IX, a Igreja toda, seja a de rito grego que a de latim,( é historicamente provado), concorda pacífica e plenamente em usar  a Unção dos Enfermos, como sendo sacramento transmitido pelos apóstolos. O que acontece? Com um atraso de 700 anos(só calculando a partir do IX século) aparece LUTERO para dizer que não é assim...Teria a Igreja toda errado, durante todo esse tempo? Se assim fosse, meu amigo, Jesus teria mentido, quando declarou que as portas do inferno não prevaleceriam contra a sua Igreja. A Igreja de que Jesus falava, era só a Igreja Fundada sobre Pedro: a nossa. Não existia enm uma sequer das mais de 30.000 e tantas que floresceram muitos séculos mais tarde. Portante, mais uma vez,(sinto em magoá-lo), eu fico com a minha Igreja.

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